terça-feira, 26 de novembro de 2013

Museu de Grandes Novidades

Num mundo tecnológico, ainda somos assim...


A letra de música de um grande poeta e cantor dos anos 80 deixa bem claro que o futuro se faz "agora" porque o que é novidade hoje (atual) não é mais tão importante amanhã, ou seria, até o fim desta publicação? 
Falar sobre o uso de tecnologia é difícil, uma vez que, as novas gerações já nascem "tecnológicas". Pois bem, uma colega outro dia disse ter visto uma charge em que uma criança fala para seu avô que possui Ipad, Ipod, um tablet, um notebook e um PC ultramoderno para auxiliar nas atividades desenvolvidas em sala de aula. Essa mesma criança questiona ao avô:
_ E no seu tempo, como era estudar sem essas coisas?

A resposta do experiente avô é categórica:
_ Usávamos o cérebro para pensar, meu filho!

Daí, uma pergunta: até que ponto o uso de novas tecnologias atrapalham ou auxiliam no processo de educação de uma pessoa?
Para alguns, o uso dessas tecnologias faz parte de um processo histórico e irreversível, mas importante para que todos possam entrar nesse mundo. Hoje, há sinais de internet Wi-fi em praças, escolas, aeroportos, bares, restaurantes,cafés, comunidades etc. Sendo assim, todos, sem exceção, participam dessa "tecnocracia". Para outros, no entanto, esses objetos deixam a memória "falha", desta forma, não auxiliando em nada no processo de educação, querendo voltar ao tempo de se tomar uma tabuada ou solicitar a conjugação verbal "de cor". 
Diante do exposto, fica a pergunta: que posição tomar?
É possível dosar a execução da memória (matéria de mimese, como dizia o filósofo Aristóteles) com o uso dessas tecnologias. Hoje, por exemplo, é possível fazer uma pesquisa sobre determinada comunidade, sem sair da frente da tela de um computador. Mas, o mais importante é saber que ainda há (pre) conceitos com relação ao uso dessas tecnologias. Querendo ou não, num mundo tecnológico, ainda somos assim...